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IA na saúde: vilã, modinha ou aliada do cuidado preventivo?



A inteligência artificial (IA) está cada vez mais presente no nosso dia a dia — da playlist que você ouve ao algoritmo que recomenda seu próximo filme. Mas quando o assunto é saúde, a pergunta ainda ecoa entre profissionais, empresas e pacientes: a IA veio para somar ou para substituir?


Durante o SXSW 2025, um dos painéis mais debatidos foi justamente sobre o papel da IA na saúde preventiva. E a conclusão foi clara: não se trata de substituir o humano, mas de ampliá-lo.


Onde a IA faz diferença (de verdade)


A IA já deixou de ser promessa e passou a ser prática em diversas frentes da saúde, especialmente na prevenção:


  • Análise preditiva de riscos: algoritmos são capazes de cruzar milhares de dados (exames, hábitos, genética, histórico familiar) e prever com alta precisão o risco de doenças como hipertensão, diabetes, depressão e até burnout.


  • Acompanhamento contínuo: dispositivos vestíveis e plataformas de monitoramento em tempo real utilizam IA para identificar padrões fora da curva — como alterações no sono, frequência cardíaca ou níveis de estresse — antes que se tornem um problema.


  • Personalização do cuidado: a IA permite criar jornadas de saúde personalizadas, com recomendações, alertas e conteúdos adequados ao perfil de cada pessoa. Isso gera mais engajamento e adesão aos programas de prevenção.


Desconfiar é natural. Ignorar é arriscado


É comum que haja resistência à entrada de tecnologias inteligentes na saúde, especialmente quando envolvem dados sensíveis e decisões clínicas. Mas o que o SXSW mostrou é que a IA, quando bem aplicada, aumenta a capacidade de cuidado e não a retira das mãos humanas.


O segredo está em três pilares:


  • Ética: uso responsável, transparente e protegido dos dados.

  • Integração: IA que apoia o trabalho de médicos, psicólogos, enfermeiros e não tenta substituí-los.

  • Humanização: tecnologia que entende o contexto da pessoa — e não apenas seus sintomas.


E o que isso tem a ver com empresas?


Tudo. Afinal, a maior parte da população brasileira está inserida em algum vínculo corporativo. E se as empresas têm acesso a benefícios de saúde para seus colaboradores, por que não usar o que há de mais moderno para gerar prevenção real e redução de custos?


No Boon, utilizamos inteligência de dados para mapear riscos, personalizar jornadas e engajar colaboradores com ações preventivas — sempre com acompanhamento humano próximo, empático e contínuo.


IA não é vilã e nem modinha


É uma ferramenta poderosa — desde que usada com responsabilidade, ética e propósito. E vale lembrar: no cuidado com a saúde, ela não substitui o toque humano. Ela potencializa!

 
 
 

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