Escuta ativa no RH: como ouvir pode reduzir turnover e aumentar engajamento
- Boon Comunica
- 16 de jun.
- 3 min de leitura

Você já parou para pensar quantas decisões erradas nas empresas nasceram da falta de escuta?
No dia a dia acelerado dos departamentos de RH, é comum que a escuta vire uma formalidade — entrevistas de desligamento, pesquisas de clima com baixa adesão ou canais de comunicação internos que não geram conversas reais.
Mas a verdade é que a escuta ativa no RH pode ser uma das ferramentas mais transformadoras da gestão de pessoas, com impacto direto em:
Redução de turnover
Aumento do engajamento
Melhora da saúde emocional
Prevenção de crises organizacionais
Fortalecimento da cultura
E o melhor: escutar custa menos do que contratar errado ou perder talentos.
Por que escuta ativa virou um diferencial estratégico?
Em um mundo cada vez mais orientado por dados, a escuta ativa — que é uma competência profundamente humana — está voltando ao centro do palco. Ela exige presença, empatia, intenção e ação.
Segundo uma pesquisa da Perceptyx, organizações que ouvem e agem com base no feedback dos funcionários têm 11 vezes mais chance de manter altos índices de retenção.
E, de acordo com a Gallup, apenas 3 em cada 10 colaboradores sentem que suas opiniões são levadas em consideração — um dado que, por si só, já deveria acender o alerta nos times de RH.
O que é escuta ativa no contexto corporativo?
É mais do que ouvir. É demonstrar atenção genuína, suspender julgamentos, acolher o que é dito — e o que não é — e transformar escuta em ação.
No RH, isso se traduz em:
Conversas 1:1 com foco em compreensão e confiança
Espaços seguros para expressão emocional
Pesquisa de clima com escuta qualitativa (e não só formulários)
Feedbacks com base em escuta, não só em avaliação
Tomada de decisão baseada em insights humanos, não apenas métricas frias
Dores reais que a escuta ativa resolve no RH
“Meu time está desengajado e não sei por quê.”→ Muitas vezes, a causa está ali, não dita, mas sentida. Escutar pode revelar mais do que pesquisas de engajamento genéricas.
“Estamos perdendo talentos sem entender os motivos.”→ A escuta ativa no onboarding, no dia a dia e no desligamento pode transformar saídas silenciosas em oportunidades de retenção.
“A saúde mental do time está frágil, mas os indicadores não mostram.”→ Escutar é o primeiro passo para acolher. E acolher é o primeiro passo para cuidar — algo que o RH precisa liderar.
Como praticar escuta ativa na sua empresa (de verdade)
Capacite lideranças para ouvir sem interromper: a escuta precisa ser ensinada, treinada e valorizada como soft skill estratégica.
Crie momentos de escuta horizontal: círculos de conversa, cafés com o RH ou check-ins coletivos são mais eficazes do que relatórios frios.
Conecte escuta com ação: nada desengaja mais do que ser ouvido e ignorado. Escutar exige retorno.
Use tecnologia para escalar, sem perder o humano: plataformas de escuta contínua, combinadas com análises qualitativas, ajudam a mapear tendências emocionais da equipe.
O cuidado começa na escuta
No Boon, acreditamos que o cuidado real começa na conexão humana — e a conexão começa por ouvir. É por isso que nossas soluções em saúde corporativa são construídas com base em escuta ativa: de líderes, colaboradores, equipes de RH e contextos organizacionais.
Cuidar de pessoas exige mais do que indicadores. Exige presença. Exige escuta. Exige os benefícios do Boon.
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