NR-1 adiada: e agora, qual o papel das empresas diante da saúde mental no trabalho?
- Boon Comunica
- 25 de abr.
- 1 min de leitura
Atualizado: 7 de mai.

Nesta quarta (24), o governo federal oficializou o adiamento por um ano da atualização da NR-1, norma que passaria a fiscalizar riscos psicossociais no ambiente corporativo, como metas abusivas, jornadas extensas e assédio moral.
Com isso, nenhuma empresa poderá ser multada até maio de 2026. O período será considerado "educativo", com foco em orientação e adaptação.
Mas precisamos fazer uma pausa e refletir:
Em 2024, o Brasil bateu recorde de afastamentos por transtornos psicológicos: foram 472 mil licenças - o maior número em 10 anos.
O impacto ultrapassa o emocional. Segundo o INSS, o custo pode ter chegado a quase R$ 3 bilhões aos cofres públicos. Isso sem contar os custos indiretos para as empresas: perda de produtividade, aumento do turnover e do absenteísmo.
Mesmo com o adiamento, a crise de saúde mental no trabalho é real, urgente e crescente.
Empresas que querem ser protagonistas não podem esperar a multa chegar para agir.
Na prática, isso exige um olhar profundo para dentro: para as metas, jornadas, relações, lideranças e estruturas que compõem o dia a dia das equipes.
No Boon, acreditamos que saúde mental se promove com escuta, intencionalidade e coragem para mudar o que adoece, não com promessas vazias.
Se a legislação deu mais um ano, que ele seja usado para criar ambientes mais saudáveis de verdade.
O tempo de cuidar é agora!
Comentários