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NR-1 adiada: e agora, qual o papel das empresas diante da saúde mental no trabalho?

Atualizado: 7 de mai.


NR-1 adiada: e agora, qual o papel das empresas diante da saúde mental no trabalho?

Nesta quarta (24), o governo federal oficializou o adiamento por um ano da atualização da NR-1, norma que passaria a fiscalizar riscos psicossociais no ambiente corporativo, como metas abusivas, jornadas extensas e assédio moral.


Com isso, nenhuma empresa poderá ser multada até maio de 2026. O período será considerado "educativo", com foco em orientação e adaptação.


Mas precisamos fazer uma pausa e refletir:


  • Em 2024, o Brasil bateu recorde de afastamentos por transtornos psicológicos: foram 472 mil licenças - o maior número em 10 anos.


  • O impacto ultrapassa o emocional. Segundo o INSS, o custo pode ter chegado a quase R$ 3 bilhões aos cofres públicos. Isso sem contar os custos indiretos para as empresas: perda de produtividade, aumento do turnover e do absenteísmo.


  • Mesmo com o adiamento, a crise de saúde mental no trabalho é real, urgente e crescente.


  • Empresas que querem ser protagonistas não podem esperar a multa chegar para agir.


Na prática, isso exige um olhar profundo para dentro: para as metas, jornadas, relações, lideranças e estruturas que compõem o dia a dia das equipes.


No Boon, acreditamos que saúde mental se promove com escuta, intencionalidade e coragem para mudar o que adoece, não com promessas vazias.


Se a legislação deu mais um ano, que ele seja usado para criar ambientes mais saudáveis de verdade.


O tempo de cuidar é agora!

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